APOIO DIDÁTICO

Com a palavra o (a) PROFESSOR (A)

 

SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA NO ABL

 

No dia 20 de novembro comemora-se o “Dia da Consciência Negra”, data simbólica para que possamos refletir sobre a importância de reconhecermos as diferenças existentes entre os humanos e a necessidade de nos respeitarmos mutuamente.

Acreditamos que seja possível convivermos sem que a cor da pele seja um critério de julgamento. Sem que a cor da pele seja um motivo para aprofundarmos as desigualdades entre os seres humanos. Não nascemos preconceituosos. Os preconceitos são socialmente aprendidos, logo, podem ser socialmente desconstruídos. E isso é possível com conhecimento e reflexão. E é isso que temos feito na EEEFM Aristóbulo Barbosa Leão.

Durante os meses de outubro e novembro os estudantes do segundo ano da EJA, nas aulas de Sociologia, pesquisaram sobre a vida e as contribuições de Martin Luther King na busca pela igualdade racial. Além disso, trabalhamos em sala de aula, através de vídeos e textos, seguidos de debate, temas como etnocentrismo, relativismo cultural, preconceito, discriminação, racismo e igualdade racial. Os estudantes das outras turmas do Ensino Médio Regular também participaram de debates em sala de aula sobre a temática e confeccionaram cartazes para reforçar a necessidade de reflexão sobre esta data tão importante.

A data, como já mencionado, é simbólica, mas nem por isso menos importante, pois se configura como uma oportunidade de reflexão entre os vários segmentos de nossa sociedade, ainda tão excludente e desigual. Sociedade esta que marginaliza os jovens, sobretudo, os jovens negros.

A reflexão sobre nossa sociedade remete-nos à frase de Martin Luther King, a qual afirma que “Aprendemos a nada como peixes e a voar como pássaros, mas não aprendemos a conviver como irmãos”. Quando passaremos a nos respeitar para além da cor da pele? Quando o sonho de uma sociedade igualitária e justa será uma realidade?

Acredito que isso se dará no dia em que você, é, você mesmo, compartilhar comigo desse sonho.

Saudações sociológicas,

 

Profª. Fabíola dos Santos Cerqueira


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